Mudei-me e é só meu

Mudei-me - definitivamente - para aqui:

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É só meu

Invicta

Não me lembro da primeira vez que fui ao Porto. Mas lembro da primeira que me marcou.

Desde aí que sou feliz, cada vez que lá vou. É uma cidade fantástica e eu sou muito afortunada, porque nos últimos 8 meses já lá fui 3 vezes.

O fim de semana no Porto foi magnífico, principalmente pela gastronomia que nunca me desilude. Fomos à Casa do Infante, ao Museu Nacional Soares dos Reis, Serralves (para não variar) e terminamos com um belo concerto na tão maravilhosa Casa da Música (valeram os 5 anos de atraso).

Aqui fica a foto que nunca pode falhar!

Pessoal de Lisboa (mais restante Continente e Ilhas)

Quem é que ainda não reparou nums desenhos caricaturais e coloridos que aparecem em paragens de autocarro e quiosques?

É uma nova exposição do Museu da Cidade que inaugura hoje!

Atenção, não estou a fazer publicidade, nem sei se a exposição é boa.

Mas digam lá se os desenhos não são giros?

Não adoram quando, no Metro, as pessoas riem e abanam a cabeça quando estão a ler um livro? Eu amo.

Descobri que se for a ouvir o meu MP3 (Arcade Fire ou Blasted Mechanism servem) consigo subir a pé a colina que me leva ao trabalho? É agora que perco o quilinho que ainda sobra da barriga Maria Luísa.

Parabéns à minha companheira de barriga que espera o 3º!

Fim de semana

Talvez por ser o último fim-de-semana do período de reclusão (não, ainda não acabei a tese), este teve algumas curiosidades. Uma morte, uma entrevista, uma exposição e um filme.

No sábado, ouvi o programa Fala Com Ela de Inês Meneses na Radar. O entrevistado era o Pedro Boucherie Mendes e foi como levar um soco no estômago, no bom sentido. Só tenho 28 anos, não vou dizer coisas como "ainda há pessoas que nos surpreendem pela positiva"; todos os dias vejo coisas boas nas pessoas. Mas realmente foi muito bom ouvir uma pessoa que tem algo para dizer. Algo com sentido, algo que sabe bem ouvir. Acabou com uma música quetem o dom de me comover até às lágrimas (adorava por aqui, mas como perceberam no outro post isso não faz parte das minhas valências).

Ontem fui ao cinema. Tenho a dizer que o filme Up in the Air é, quanto a mim, brilhante. Simples e previsível.

Vale a pena educá-la!

Anda uma mãe, grávida de 7 meses, a levar a cria embutida ao concerto dos The Cure, para agora ela se abanar toda com a música dos Black Eye Peas!

Não sei como se chama e não faço ideia como se põe aqui videos, mas suponho que saibam de que música estou a falar.

Saí há minutos de casa pela primeira vez hoje e criei uma estalactite no meu nariz.

Alguém já notou o frio que está?

Valha-nos o sol!

Agora que voltei à minha vida de estudante a tempo inteiro (!) voltei ao meu local preferido de trabalho. A Biblioteca Nacional (sim, sou um pouco nerd!)

Mas sinto-me tão sózinha. Fazem-me falta os meus colegas para fumar um cigarrinho...

Para onde foi o quarto escuro?

As festas de aniversário das crianças são muito diferentes das nossas.
As mães já não fazem croquetes nem pães de leite com fiambre e queijo. Gelatinas individuais e pintarolas fazem parte do passado.
Ok, não sejamos tão puristas, as pessoas não têm tempo, nem pachorra, para, ao fim de semana, ainda terem trabalho.
O que me faz realmente confusão é que já não se brinca ao quarto escuro (era a rambóia total). As festas de aniversário são no sítio x ou y. Nesse sítio x ou y as crianças fazem o que está programado. Tenhamos bem consciência disto - fazem o que está programado.
O fim de semana, as festas de aniversário, deixaram de ser o momento de descoberta, de divertimento e liberdade.
Cada sítio tem o seu programa de festa de aniversário. Como na escola. Como numa visita de estudo.

Quando é que as crianças brincam ao que LHES APETECE?

É 4ª feira, 3º dia da semana. é
É o 3º dia que não me sai nada de jeito. Estou bloqueada e cinzenta, como o tempo.
Devia escrever, criar, e nada me sai. Já não tenho assim tanto tempo...

Vou almoçar à Baixa.

Wrestling na arena (vulgarmente chamado de parque infantil)

Hoje estava sol demanhã. Um frio de cortar, mas sol. Depois de uma noite para esquecer (ainda bem que neste mês sabático estabeleci que descansava ao fim de semana; como fui uma menina linda e fiz tudo o que tinha programado para a semana que findou ontem, hoje tenho direito a borga) rumámos ao jardim. Foi uma desilusão porque, para além de sermos 3 gatos pingados, estava tudo molhado da humidade da noite.
Fomos a um pequeno centro comercial aqui ao lado que tem uma pequena arena (desculpem, parque infantil).
Mal a Luísa tenta entrar na casinha há uma bestinha que lhe dá um estalo. Assim, "toma lá que amanhã não há". Ela fica tão espantada que cola ao chão uns segundos antes de começar a chorar, mais de admiração do que de dor.

Pausa: A minha indignação remete para o facto da responsável da criancinha (devia ser avó, mas não me meto na vida alheia) ter ficado impávida na cadeira e ter dito um sumido "então J.?..." de longe.

Não é a primeira vez que a Luísa leva um safanão de outros putos (um estalo na cara é). Isso nem me impressiona muito. Das outras vezes as mães têm explicado às suas crias que aquilo não se faz e tal, obrigam o menino (a) pedir desculpa e fica tudo ok entre eles.

O que me impressionou foi a responsável da bestinha (desculpem os mais sensíveis, mas eu não consigo achar todas as criancinhas adoráveis, a sério, é de mim!) não ter mexido um dedo (para não dizer outra coisa) para educar a criancinha.

E o cúmulo da má educação, nem um "desculpem" aos pais!

Porque é que eles nunca fazem o que nós estamos mesmo, mesmo à espera?!

Sabem, eu gosto de trabalhar demanhã. Eu não me importo de levantar cedo, eu até gosto.
Para escrever, estudar, gosto de começar, o mais tardar às 9 horas (!)

A minha miúda é (era?) como eu. Gosta (gostava?) de acordar cedo. Mas com Natais, Passagens de Ano, Aniversários (Senhores, ainda falta o Dia de Reis!) os fusíveis ficaram trocados, acorda tardíssimo!

Eu tenho uma tese para escrever, já estamos no 3º dia a render pouco, não pode ser!

Onde está o meu bebé que acordava às 6.30 da manhã????

A Luísa fez desaparecer o telemóvel do pai no dia 1 de Janeiro. Sabiamos que estava cá em casa, mas demoramos mais de 24 horas a encontrá-lo. Quando diziamos às pessoas o que tinha sucedido, que não valia a pena ligarem porque não sabiamos do telemóvel, as pessoas tinham uma ideia brilhante:
Pessoas: Vou dar um toque para o descobrirmos!
Nós: Ah, boa ideia, ainda não nos tinhamos lembrado...

Oh Senhores, o drama é que o telemóvel desapareceu sem bateria!

Começa hoje a minha reclusão, até ao fim de Janeiro vou estar em casa a escrever o meu trabalho final de Mestrado.

Há passagens de ano fantásticas

Há um ano atrás, início de Janeiro quando voltei ao trabalho, resolvi uma coisa para mim própria. O limite era 31 de Dezembro de 2009.
Os meses passaram e mais coisa, menos coisa, ficou tudo na mesma. No mês de Dezembro lembrava-me constantemente da minha decisão que não tinha conseguido realizar.

E não é que, no dia 1 de Janeiro de 2010, pela manhã, sem que nada o previa, a "coisa" dá-se?

Chegou com umas horas de atraso, mas chegou.